Dia de mudança.

É muito comum algumas pessoas morarem na mesma casa durante toda a sua vida. E acabarem guardando lembranças de todo esse tempo também.

Eu passei minha infância e adolescência em um sobrado grande e cheio de espaço, daqueles em que uma família consegue guardar todo o tipo de inutilidades. E, há dois anos atrás - quando nos mudamos para um apartamento infinitamente menor - consegui me desfazer de muita coisa que não precisava mais (como os materiais escolares da época de colégio). Outras coisas - não menos inúteis - acabam nos deixando um pouco sentimental e levamos junto com a gente.

Pois neste final de semana minha família se preparou para enfrentar uma nova mudança de apartamento e pude observar que além de acumular um número de roupas muito grande (em tão pouco tempo), algumas coisas ainda estavam nas caixas da mudança anterior. Ou seja, se não precisei delas até hoje, é hora de dizer adeus.

Depois de algumas crises de desespero, acabei percebendo que mudar pode ser bom. E talvez, quando tudo esteja em seu devido lugar, todo o trabalho vai ter valido a pena.

O que não paro de me perguntar é porque esperamos essa hora chegar? Porque sempre precisamos de um empurrãozinho para sair do lugar? Quantas coisas você tem acumulado em sua casa sem a mínima necessidade? Reserve uma tarde para vasculhar aquelas gavetas esquecidas, olhe bem ao seu redor.

Se você acha que ser organizado é uma tarefa impossível, experimente detalhar todas as tarefas que precisa cumprir diariamente para que se tornem simples e rápidas de resolver. Esse é um dos truques que aprendi no site Vida Organizada e tentarei levar para toda a vida.

Outro segredinho que acabo de aprender é reservar uma pasta no computador para “colecionar” fotos do que você deseja comprar ao invés de comprar imediatamente – muitas vezes por impulso e sem necessidade. Ai como eu queria ter lido isso antes!

Boa sorte para todos que mudaram algo hoje, em casa, no trabalho ou no coração.

Beijos, Mari.