15 de agosto de 2011

Voltei.

Pois é. Tirei férias, viajei, descansei, tirei férias das férias, voltei ao trabalho, e agora é hora de voltar a escrever nesse cantinho aqui!



Como eu havia contado para vocês, eu e uma grande amiga (oi,Taty!) pegamos as mochilas (mentira, eram malas de rodinha da Barbie!rs) e fomos conhecer a Europa. Ou pequenos pedacinho dela.



E, com isso aprendi que a primeira grande pergunta a se fazer antes de viajar é: você se sente seguro para planejar sua primeira viagem internacional sozinho?



Se a sua resposta for sim, você provavelmente irá conseguir. Se joga, amiga!



Mas, a nossa resposta eram NÃO! Então, sete meses antes da viagem, contratamos um pacote da CI, que incluia as passagens de avião, hospedagem, trens e alguns passeios. O roteiro de 15 dias incluiu Madrid, Barcelona, Paris, Veneza, Munique, Praga e Amsterdam. Pois é, uma correria só!



Mas nós queriamos ainda mais! Por isso, partimos por nossa conta e risco para Londres e depois seguimos para Portugal, onde passamos dias deliciosos conhecendo alguns familiares dos quais eu ouvia falar desde criança.



Sobre a escolha da CI, posso dizer que eles nos ajudaram muito no período pré-viagem e se mostraram muito solicitos. No entanto, durante a viagem eles cometeram algumas falhas graves e se mostraram muito despreparados para enfrentar situações chatas que podem acontecer com qualquer um: como a perda de um vôo internacional. Pois é, tivemos que nos virar.



(Aliás, se tem algo que eu aprendi foi que as pessoas que chegam super cedo no aeroporto não são exageradas, elas são INTELIGENTES!)



Mas se você, realmente morre de medo de chegar em um país diferente, procure uma agência de confiança, com um ótimo agente de viagens antes de entrar no avião. Você se sentirá muito mais confiante e nas próximas viagens saberá exatamente o que fazer! Não esqueça também de aprender - ou decorar - palavras chave em inglês como "Thank you", Please" e "Toilet". Eu prometo que elas lhe serão úteis!



Agora, o assunto crítico. Se me permitem dizer, a Europa diferente do que alguns afirmam, não é o melhor lugar para fazer compras baratas. Pois é... a mulherada de lá (bem diferente da mulherada daqui) está mais preocupada com conforto do que com saltos de 15 centímetros. E, meu Deus, como elas fazem sobreposicões! O resultado é que a gente pode sair do jeito que deu vontade e se sentir simplesmente normal. Ô coisa boa, né?!



Mas na hora de fazer compras, embora minha amiga não parasse de repetir que "quem converte não se diverte", fazer contas mentais era inevitável para quem estava comprando em euros e fugir das placas de liquidação para salvar o dinheiro do jantar era essencial. E quantas vezes não trocamos uma H&M por uma simples loja de souvenir... Ah minha gente, em uma viagem como essas, "souvenir" é a resposta para qualquer problema!



Nas vitrines de lá já deu para sacar somo será o verão daqui: tecidos leves, muito floral, muita cor, muitas listras e muitas sandálias conforáveis! No pé da moçada, um festival de Havaianas (sim, eles amam mesmo as nossas filhotas!), rasteirinhas, sapatilhas e oxfords. Simples assim. Nada demais, nada de menos.



Comida era batata, e olha que não era barata (se me permitem o trocadilho!). Garçons não davam sugestões de pratos gostosos ou típicos e dividir a conta era, quase sempre, um sufoco: "Só um cartão!" - eles diziam. E, por quase um mês, nossa dieta foi baseada em pizza, lanches e massas. Mas não se esqueça, caso você esteja a caminho do velho continente, de experimentar pelo menos um prato típico de cada local, vale muito a pena!



Bom, por enquanto essas são as dicas de uma maruja de primeira viagem que espera que a vida a leve para lugares inesperados e experiências incríveis, sempre que possível! Não acredite que a minha opinião é a verdade absoluta. Nossa opinião é feita de experiências pessoais, e as experiências pelos quais eu passei podem não ser iguais as que você irá vivenciar.



Crie coragem, enfrente desafios, vença seus medos, experimente, conheça, tire fotos. Sente para tomar um café, ande até não aguentar mais, carregue a bateria da câmera sempre que puder e... aproveite.











PS: depois de cruzar o oceano entendi o verdadeiro significado do termo "jeitinho brasileiro" e nunca mais vou recusar um bom prato de arroz com feijão.





Beijos da Mari.

Um comentário:

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Um beijo, Mari.